Luxo e Sustentabilidade
- Lucieli
- 5 de ago. de 2022
- 2 min de leitura
Em um Mundo que clama desesperadamente pela valorização e respeito ao meio ambiente, o movimento das grandes marcas de luxo em direção à sustentabilidade se torna obrigatório a medida que o consumidor toma consciência da necessidade de usufruir de algo que passou por um processo criativo e que cogitou, nem que seja por alguns minutos, o respeito e valorização à Natureza e ao Ser Humano.
Hoje em dia tudo esta relacionado a tornar o Mundo um lugar melhor para viver e os esforços estão por todos os lados, porém poucos realmente executam as propostas anunciadas ou infelizmente, poucos se importam.
Mas acreditando e apostando nos que se esforçam e executam de forma completa, acredito que o luxo e a sustentabilidade não são e nem devem ser inimigos e um não aniquila o outro, eles devem coexistir necessariamente, pois ser sustentável significa também apelo e valorização do belo com qualidade e esta é o norte de toda a indústria do luxo.
Qualidade tem tudo a ver com sustentabilidade porque deve estar extremamente ligada ao tempo de durabilidade, com o processo criativo, com a valorização das pessoas envolvidas, com o trabalho e o tempo delas e ao final com o valor do produto e utilidade deste, enfim, com respeito!
Quando se produz produtos que não atentem à qualidade, visando apenas atender à tendência e demanda e assim atingir um número maior de pessoas e de forma rápida, como no caso das fast-fashion, a sustentabilidade acaba caindo por terra, porque perde-se todo o parâmetro ético importante para reestabelecer uma sociedade que se preocupe verdadeiramente com o bem-estar geral.
Porém, muitos vão justificar que nem todos tem o poder aquisitivo para adquirir produtos de luxo e usufruir da bandeira da sustentabilidade e é aí que os críticos apontam o lado negativo destas narrativas, porque muitas vezes luxo e sustentabilidade são caros e na minha opinião tem que ser, porque valorizam o que temos de maior, vidas e meio ambiente.
Então, vejo que a necessidade de elevar a qualidade tabelando produtos baseados em narrativas comprovadamente positivas não é pecado, mas sim uma questão de consciência coletiva para o bem comum porque não existe luxo e sustentabilidade sem qualidade e esta faz bem a todos e ao planeta.
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